aprendi do lado errado
ouvindo o certo ao contrário
caminhando aos saltos
rindo, repetindo os hinos
de uma outra vida inventada
onde só eu sei como entrar e sair
cada dia uma canção.
outros viram meus aplausos
quando abri as pálpebras e li
palavras que escrevi no meu braço:
"Mão, cala essa voz que te condena"
hoje eu passo as portas
que se abrem e se fecham
e eu abro e fecho meu sorriso
enquanto passo.
fiquei confuso ou serei eu um eterno
braço acenando para o lado escuro dos dias?