mar aberto
outras voltas, outras velas,
olhos de abrir paisagem,
dias de comer estradas,
horas soltas sobre os livros de história.
pra que tanto verde se essa saudade só persiste?
eu desisto de esperar o resultado da lei.
deixo aguada minha vontade de abraços,
abraços deixados na plataforma G da rodoviária.
fico ilhado entre verbos, pronomes, milhares de páginas
em branco.
colorir é pestanejar traçando luz contra luz
um par.
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