Não como era.
nunca meu passado.
não faz diferença...
permaneço atento e desconfortável
onde passo e deixo aberta a porta.
"-Um pedaço, um pedacinho do seu calor.
-Não, nem um pedacinho,
nem uma fagulha."
Permaneço atento e desconfortável.
“-alguém pode me dizer como
me proteger do acaso?”
Eu não queria,
Mas quero.
Eu poderia
E posso.
Mas não tenho
E posso.
Eu não quero, eu não quero, eu não quero,
eu não quero, eu não quero, eu não quero,
eu não, quero, eu não, quero, eu quero
e posso.
Posso?
Vamos deixar de rodeios,
Vamos?
Vou, mas não quero.
Ladainha, Oh, Deus!
Deus?
Eu não penso.
Penso?
Apaga essa música!
Apaga, apaga, apaga!
Sorriso.
Sorriso?
Guardo na voz meu silêncio.
Quero ficar rico e morrer
Bem velhinho.
Quero?
Ignorante, ignorante, ignorante
Eu permaneço atento e desconfortável
E fico em pânico.
E minto, minto, minto, minto....
Minto?
Ágüem disse: fugir.
Mas não fujo.
Finjo.
Peço ajuda a Deus
Novamente.
Mas deus está sentado do meu lado.
Ele bebe cerveja.
Eu fumo cigarro.
Daí bebo com ele.
Todo mundo sabe demais
Eu sei tanto quanto.
Ouço a palavra mágica
E fico assim:
Eu permaneço atento e desconfortável.
E desconforto.
Eu sinto prazer...
Sinto?
Permaneço sentado.
Beatles, porquê penso neles?
Porque não consigo pensar em
Mais nada.
67,51,65
não há vida inteligente
em meu cigarro
mas é o único que me entende.
Entende?
Na sétima dobra do guardanapo
Um copo se quebra
Mas ninguém nota.
A nota é 7.
Não me pergunte porquê.
Pessoas mortas, pessoas mortas, pessoas mortas, pessoas mortas...
Eu só penso em quem está vivo.
Vivo sem saber porquê penso.
A conta será paga.
Vamos embora.